Clamídia: 7 sinais que não devemos ignorar

Muitas pessoas podem estar infectadas com clamídia, mesmo na ausência de sintomas, o que torna possível a transmissão da infecção através do contato sexual. Os sinais de infecção por clamídia incluem dor genital e secreção vaginal ou no pênis.

Além disso, é importante reconhecer que muitas pessoas não solicitam a seus parceiros evidências de saúde antes de se envolverem em relações sexuais (mesmo sem proteção). Isso é especialmente verdadeiro entre adolescentes e jovens adultos, que podem não dar a devida importância à saúde íntima de seus parceiros.

No entanto, a falta de comunicação sobre a saúde sexual dos parceiros é um dos principais fatores que contribuem para a disseminação de várias doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), sendo a clamídia uma das infecções bacterianas sexualmente transmissíveis mais comuns.

A preocupação com a clamídia reside no fato de que a maioria dos infectados não apresenta sintomas. Caso a infecção por clamídia não seja tratada, pode levar a complicações graves, incluindo danos irreversíveis ao sistema reprodutivo. A seguir, descrevemos alguns dos sinais de infecção por clamídia:

Sintomas e sinais de infecção por clamídia:

Como mencionado anteriormente, muitas pessoas infectadas com clamídia não apresentam sintomas, especialmente no início da infecção. No entanto, quando os sintomas estão presentes, eles podem incluir o seguinte:

Em mulheres:

  • Sangramento entre os períodos menstruais e após o sexo;
  • Menstruações dolorosas;
  • Corrimento vaginal com odor desagradável e cor amarelada ou esverdeada;
  • Coceira ou ardor na vulva.

Em ambos os sexos:

  • Dor ao urinar;
  • Dor na região abdominal inferior;
  • Febre.

Em homens:

  • Dor no pênis;
  • Dor nos testículos.

É importante observar que a bactéria que causa a infecção por clamídia, Chlamydia trachomatis, pode afetar o ânus e o reto, causando coceira, dor, sangramento e corrimento. Se você apresentar esses sintomas, é fundamental procurar assistência médica o mais rápido possível.

Quem está em maior risco de contrair infecção por clamídia?

Existem grupos de pessoas mais propensas a contrair a clamídia, incluindo:

  • Pessoas que não utilizam preservativos;
  • Pessoas que têm múltiplos parceiros sexuais;
  • Pessoas com histórico de DSTs.

Quais são as complicações possíveis da infecção por clamídia?

A infecção por clamídia pode levar a diversas complicações, muitas das quais são graves. Algumas delas incluem:

Em mulheres:

  • Doença inflamatória pélvica (DIP), que causa inflamação do útero e das trompas de Falópio, podendo resultar em infertilidade;
  • Pneumonia e infecções oculares graves em bebês nascidos de mães infectadas;
  • Parto prematuro.

Em homens:

  • Prostatite;
  • Uretrite;
  • Epididimite (inflamação dos dutos que transportam o esperma dos testículos).

Como reduzir o risco de contrair clamídia:

A abstinência sexual é uma forma infalível de prevenir a infecção por clamídia. Além disso, para reduzir o risco, as seguintes medidas podem ser adotadas:

  • Utilizar preservativos masculinos ou femininos;
  • Manter relações sexuais com apenas um parceiro;
  • Realizar exames regulares para clamídia e outras DSTs;
  • Evitar duchas vaginais, uma vez que podem desequilibrar a flora vaginal.

É importante mencionar que a clamídia não é transmitida pelo contato com objetos contaminados, como assentos de vaso sanitário ou ao compartilhar uma sauna ou piscina com uma pessoa infectada.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *