Defesa Civil de SC emite alerta vermelho às vésperas de ciclone intenso, veja as regiões
Em meio a um cenário de instabilidades climáticas cada vez mais frequentes, os alertas emitidos pela Defesa Civil assumem um papel fundamental na prevenção de desastres e na proteção de vidas.
A comunicação rápida sobre riscos — como tempestades severas, ventos fortes e outros fenômenos extremos — permite que a população se prepare com antecedência, minimizando os impactos de eventos naturais que, quando subestimados, podem causar grandes prejuízos.
Desta vez, Santa Catarina está novamente em estado de atenção. Às vésperas da formação de um ciclone extratropical no oceano, o estado entra em alerta vermelho a partir desta sexta-feira, 7 de novembro.
O fenômeno, que deve se formar entre as costas das regiões Sul e Sudeste do país, pode provocar chuvas intensas, ventos fortes, descargas elétricas e até granizo. O aviso se estende a todas as regiões catarinenses, com destaque para o Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Planaltos e Litoral Norte.

De acordo com a Defesa Civil, o risco é alto a muito alto para ocorrências como destelhamentos, quedas de árvores, alagamentos, enxurradas e danos à rede elétrica. As rajadas de vento podem ultrapassar os 80 km/h, especialmente nas áreas litorâneas e serranas.
As primeiras instabilidades devem surgir ainda na manhã de sexta-feira, na divisa com o Rio Grande do Sul, e ganhar força ao longo do dia. Na madrugada de sábado, 8 de novembro, a chuva tende a diminuir, mas o vento continuará intenso, mantendo o mar agitado, com ondas de até três metros.
A Defesa Civil reforça as orientações de segurança: evite áreas abertas, não se abrigue sob árvores, mantenha distância de estruturas metálicas e jamais tente atravessar ruas alagadas.
Moradores do litoral devem redobrar a atenção com as condições do mar, especialmente pescadores e comunidades ribeirinhas.
A previsão é que o tempo comece a se estabilizar gradualmente ao longo do fim de semana, conforme o ciclone se afasta em direção ao alto mar. Ainda assim, o alerta permanece: atenção redobrada até que o clima volte à normalidade.
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