Risco de tornados no Brasil: confira os estados que podem ser atingidos
Nos próximos dias, uma frente fria deve avançar sobre o Brasil, elevando a possibilidade de formação de tornados em alguns estados, especialmente entre terça-feira (27 de maio) e quarta-feira (28 de maio).
Com a chegada dessa frente fria, os termômetros devem registrar quedas acentuadas de temperatura, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A mudança brusca no clima levou à emissão de alertas, devido ao risco associado à rápida diminuição da temperatura de um dia para o outro.
As áreas com maior risco para a formação de tornados incluem o norte do Rio Grande do Sul, o oeste do Paraná, o sudeste do Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Os dados meteorológicos indicam que, entre terça e quarta, haverá um encontro de ventos divergentes — condição que favorece o surgimento desses fenômenos.
Esse choque ocorre entre o ar quente que sobe pelo território nacional e o ar frio que avança do sul. Essa interação cria um ambiente propício para a formação de tornados.
Apesar do risco, a MetSul Meteorologia ressalta que a probabilidade de tornados não é considerada alta. No entanto, a presença de correntes de jato em baixos níveis — comuns em eventos tornádicos no Brasil — contribui para o chamado cisalhamento do vento, um fator fundamental para a formação desses redemoinhos.
Além disso, um corredor de vento forte deve se formar na Bolívia, trazendo ar quente para as mesmas regiões afetadas pela frente fria, mas com chegada antecipada. Esse fenômeno explica por que o sol pode aparecer brevemente antes da queda brusca nas temperaturas em algumas áreas.
Tornados são redemoinhos intensos de vento gerados por tempestades em centros de baixa pressão. Quando tocam o solo, a queda repentina da pressão atmosférica e os ventos em alta velocidade podem causar danos significativos.
Em geral, os tornados duram apenas alguns minutos, embora, em casos raros, possam persistir por mais de duas horas. Apesar de seu tamanho relativamente pequeno — muitos têm menos de 30 metros de largura —, sua força destrutiva pode ser comparada, ou até superar, a de furacões.
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