Saiba quais são os sinais da diabete
A endocrinologista Larissa Figueiredo, consultora do Sabin Diagnóstico e Saúde, alerta que, apesar de ser uma doença silenciosa, o diabetes exige atenção aos fatores de risco e sinais, como:
- Cansaço e irritabilidade;
- Visão turva;
- Sede excessiva e fome frequente;
- Boca seca;
- Feridas de difícil cicatrização;
- Formigamento em pés e mãos;
- Perda de peso inexplicável;
- Coceira genital ou episódios recorrentes de candidíase;
- Vontade frequente de urinar;
- Manchas escuras ou coceira na pele;
- Infecções frequentes.
Diferenças entre diabetes tipo 1 e tipo 2
Segundo o cardiologista Abrão Cury, do Hcor, existem dois tipos principais de diabetes:
Diabetes tipo 1: Geralmente surge na infância ou adolescência devido a um problema imunológico que reduz a produção de insulina. Pode causar fraqueza, náuseas, vômitos e mudanças de humor.
Diabetes tipo 2: Mais comum em adultos, decorre de uma falha na ação da insulina. Está associado a formigamento nas extremidades, infecções frequentes e visão turva.
Diagnóstico
O diagnóstico é realizado com avaliação clínica, histórico médico e exames laboratoriais, como:
Glicemia de jejum: Mede os níveis de açúcar no sangue após oito horas de jejum.
Hemoglobina glicada: Avalia o controle da glicose nos últimos três meses, sem necessidade de jejum.
Teste oral de tolerância à glicose (TOTG): Mede como o corpo processa a glicose após ingestão de uma dose padronizada.
Prevenção e tratamento
Diabetes tipo 1: Como está ligado a fatores genéticos, a prevenção é limitada. Contudo, manter uma alimentação saudável, praticar exercícios e realizar check-ups anuais ajudam no diagnóstico precoce.
Diabetes tipo 2: Pode ser prevenido com mudanças no estilo de vida, como dieta equilibrada, prática regular de atividades físicas e controle do peso, especialmente para quem tem histórico familiar.
O tratamento do tipo 1 exige o uso diário de insulina, enquanto o tipo 2 pode ser controlado com medicamentos orais e, em alguns casos, insulina. Em ambos, hábitos saudáveis são fundamentais para a gestão da doença.
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